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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

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                             A História e os Caminhos da Gestão Escolar
           Melhorar a vida das pessoas, políticas de estado (e não de governo), ampliar os recursos para a educação é o sonho de muitos que fazem a educação do nosso país, mas ainda temos muitos caminhos a percorrer, é preciso tornar a escola inclusiva em todos os aspectos, precisamos acolher a mulher, o idoso analfabeto, o deficiente físico e o negro, conviver com pessoas diferentes não só no físico, mas, também no modo de pensar diferente.
           Para uma gestão democrática se faz necessário, mudança de atitude, luta pela descentralização dos processos de hierarquias verticalizadas, que tínhamos (e continuamos a ter), a descentralização se concretizou pela eleição de diretores que foi uma das formas encontradas, quando o processo participativo se instala na escola os resultados são melhores.
        O Projeto Político Pedagógico, no entanto era um documento que vivia engavetado, mas com passar do tempo fomos tomando essa consciência e construindo com democracia e autonomia. Precisamos encontrar mecanismos para que os sujeitos aprendam, e assim construindo e assumindo responsabilidades em conjunto tudo fica mais fácil, o grande passo, a grande mudança de um, país se dá dentro da escola.
         A importância do estado nessa trajetória: Conceitos de participação, parceria e autonomia estão sendo confundidos na cabeça das pessoas de maneira que essas pessoas entendam que as parcerias levam a escola a ter uma vida tão autônoma que não precise mais do estado, esse estado que tem obrigação constitucional e legal de suprir a escola de suas necessidades, da sua infra-estrutura, de bons salários para os profissionais da educação e educação de qualidade para população que é usuária da escola pública é muito importante que no processo de gestão democrática que agente aprenda: o estado tem uma postura e uma posição fundamental na manutenção da educação como um bem público.  

domingo, 28 de novembro de 2010

endereço eletrônico

http://milenegestaoemaco.blogspot.com/

CONCEITO DE GESTÃO ESCOLAR

 

É interessante verificar como o conceito evoluiu com o a passar dos anos do que seria gestão escolar e permitir pensar em gestão no sentindo de gerir uma instituição escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a finalidade de uma democratização da gestão educacional.

Conforme apontado por Lück (2000, p. 11), gestão escolar:
[...] constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento.

Menezes e Santos (2002) definem a Gestão Escolar como a expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos.

Nos dias de hoje podemos ver o perfil do gestor da atualidade, ter a necessidade de repensar alguns fundamentos na educação, e de como iniciar conceitos sobre a educação, quebrando novos paradigmas, como relação à interdisciplinaridade, pedagogia de projetos, temas geradores de pesquisa em sala de aula, uma construção do conhecimento e habilidades.

Práticas que vem abrindo caminhos para uma reflexão. Segundo W. E. Deming, administração e liderança não são necessariamente a mesma coisa. Os lideres podem ser quaisquer empregados, de qualquer nível, que tenham uma visão (ou atendam a visão da organização) e possam liderar os outros. É necessário, numa escola, “embutir” nos docentes o 1º axioma de W. E. Deming, ou seja, que eles devem se transformar em líderes dentro da sala de aula.

Referindo-se as práticas adotadas há anos passados, podemos diferenciar com a da atualidade. Perrenoud (1999 apud HENGEMÜHLE 2004, p. 185). Afirma que o debate atual só é possível porque, há um século, os defensores da Escola Nova e das pedagogias ativas questionam as relações entre os conhecimentos e as praticas sociais, o sentindo do trabalho escolar a ausência de projeto.

Quanto mais perto chegamos à contemporaneidade que se revela através da construção do conhecimento, podemos observar a gestão escolar que o CEA oferece é a descoberta individual e não determina o que o aluno tem que fazer, e sim usando instrumento de raciocínio aplicando as verificações de aprendizagem onde os mesmo reflitam para dar a resposta.
[...] As novas idéias colocadas pela abordagem social-interacionista sugerem que o aprendiz é a parte de um grupo social e deve ter iniciativa para questionar, descobrir e compreender o mundo a partir de interações com os demais elementos do contexto histórico no qual está inserido (NEVES et. al, 2000).

Com o objetivo de conhecer a melhor forma de gerir uma instituição, a reforma educacional proposta pelo CEA requer alguns instrumentos para uma gestão com sucesso. O plano educacional de trabalho é formado com os docentes e a coordenação pedagógica onde planejam em conjunto as práticas educativas.

De acordo com Hengemühle (2004, p. 194) a coordenação pedagógica precisa acompanhar as práticas do docente não como “surpevisora”, mas como orientadora. Nesse sentido, seu perfil também é de liderança, consoante com as tendências pedagógicas contemporâneas, para contribuir com subsidio nas práticas do corpo docente.

Assim podemos observar que a orientação educacional não pode perder o foco que é uma busca de fatores que reflete a gestão escolar, através da coordenação pedagógica, com professores ou com a família, tais fatores podendo ser pessoal ou pedagógico.

Mas há uma preocupação no acompanhamento dessa evolução como diz Mezomo (1994, p.62);
“Infelizmente a invenção da nova escola nem sempre ocorre, porque a sua necessidade não é acompanhada da visão e correspondente capacidade dos gestores, que assumem o risco da mudança e preferem manter a mesma estrutura, os mesmos currículos, a mesma filosofia e os mesmos processos, a sair em busca da construção de uma sociedade mais ética e mais livre e libertadora”.

É visto que para um bom desempenho é preciso traçar estratégias na qual possa dar subsidio ao que as instituições esperam de cada gestor. Construir projetos coletivamente, desenvolver projetos de formação continua, ter um ambiente de promoção do ser e conviver, do conhecer e fazer.

Se na instituição escolar não forem repensadas muitas questões estruturais seu desempenho será fracassado [...] isso quer dizer que as escolas ainda são muito disciplinares, pois para construir conhecimentos é preciso tempo e espaço Hengemühle (2004 p. 87).

De acordo com Estevão (1999), a importação de um modelo de gestão estratégica vai implicar, como se depreende, que as escolas não fiquem à mercê das mudanças das políticas educativas nacionais, numa atitude de mera reação às contingências da sua implementação; pelo contrário, ela tem que exigir e insistir, alcançando uma margem ampla de autonomia para atuar proativamente, desafiando os processos tradicionais de gestão em favor de um modelo normativo mais interveniente e desafiador do statu quo; vai implicar ainda que as próprias políticas estimulem este processo oferecendo quadros legais amplos e apoios efetivos e desafiadores à construção de identidades organizacionais diferenciadas.

A proposta de descentralização pedagógica na reforma educacional do CEA pressupõe um rompimento com a estrutura administrativa anterior, têm a preocupação de usar a formas convenientes com a realidade social no que esta inserida as práticas por ele adotadas.

O processo de descentralização que podemos também chamar de empowerment proporciona maior racionalidade na gestão e na utilização dos recursos, visto que este será gerenciado diretamente pela instituição, que melhor do que ninguém conhece sua realidade e, portanto saberá a melhor forma de utilizar.

A descentralização pedagógica tem como objetivo principal trazer para o espaço da escola à reflexão sobre o ensino e a busca de alternativas para superar o fracasso escolar [...] (COSTA et. al. 1997 p. 46).
Conforme a visão de Carvalán (1999 p.153) o processo de descentralização:


[...] o que era uma administração e gestão centralizada transformou-se intensivamente em uma gestão descentralizada e vemos que todas as políticas educativas estão voltadas para maior autonomia das escolas, isto é, descentralizar a gestão financeira, gestão curricular, a gestão pedagógica propriamente dita, gestão de recursos humanos disponíveis etc. [...] além de exigir mais da educação e vinculá-la a setores sociais e econômicos, se ainda exige e que seja mais eficiente no aperfeiçoamento do processo educativa.

Como todo o projeto pedagógico, também o perfil do aluno que a escola se propõe, há de ser fruto de construção e responsabilidade de todos. Sua definição pode ser desenvolvida a partir da equipe diretiva, a qual propõe, para a comunidade escolar interna (alunos, funcionários e professores) e externa (família, associações de bairro...), um referencial para o perfil que se pretende adotar. Conforme Hengemühle (2004 p. 43).

As mudanças são visíveis no que dizem respeito às práticas educacionais, as escolas mais globalizadas dão aos professores liberdade para levar os alunos a construírem conhecimentos e mostrarem suas diferenças, alunos envolvidos com a escola passam a futuros promissores, pais preocupados com a escola são futuros colaboradores para a educação em uma sociedade envolvida, isto é um país desenvolvido em educação.

Gestão descentralizada

à medida que o tempo passa este termo fica mais presente no nosso dia-dia, e precisamos rever nosso comportamento diante deste assunto.